sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Degelo no Ártico traz novas ameaças à segurança, diz a Otan

Um degelo do Oceano Ártico abrirá rotas marítimas e competição por reservas valiosas de energia, numa corrida internacional que trará novos desafios à segurança global, disse o chefe da Otan nesta quinta-feira (29).

Os comandantes da aliança militar e legisladores estão reunidos na capital da Islândia disseram que uma presença militar na região acabará sendo necessária, á medida que se multiplicam os impasses entre potências internacionais.

"Eu seria o último a esperar um conflito militar, mas haverá uma presença militar", disse o secretário-geral da Otan, Jaap de Hoof Scheffer a delegados. "Deverá ser uma presença militar não excessiva, e há necessidade de cooperação política e cooperação econômica".

O chefe da Otan disse que negociações envolvendo a aliança militar, a Rússia e outras nações serão essenciais para evitar conflitos no futuro. De Hoop Scheffer deverá se reunir com o vice-primeiro-ministro russo Sergei Ivanov na próxima semana, para discutir essas questões.

A abertura das rotas marítimas do Ártico, que antes só eram navegáveis por submarinos e navios quebra-gelo, ameaça complicar as delicadas relações entre países que reivindicam o território próximo ao polo norte - particularmente à medida que regiões do fundo do mar, antes inacessíveis, tornam-se campos viáveis de exploração de petróleo e gás natural.

Estados Unidos, Rússia e Canadá estão entre os países que tentam estabelecer jurisdição sobre o Ártico, juntamente com os países nórdicos da Europa. Analistas dizem que a China poderá se unir á corrida ao petróleo da região polar.

"Diversos países da borda do Ártico estão fortalecendo suas capacidades, e a atividade militar no Alto Norte está crescendo progressivamente", disse De Hoop scheffer.

Estrategistas esperam que as disputas territoriais tornem-se cada vez mais agressivas, à medida que as demandas mundiais por energia aumentam.

"Mudança climática não é uma ideia fantasiosa, é uma realidade, uma realidade que traz consigo novas mudanças, incluindo para a Otan", disse De Hoop Scheffer.

Alguns cientistas preveem que o Ártico estará livre de gelo nos verões já a partir de 2013, décadas antes do que se imaginava anteriormente. De Hoop Scheffer acredita que as trotas árticas serão uma alternativa aos canais de Suez e do Panamá para o transporte comercial. (Fonte: Estadão Online)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bolsa Instituto Hidrográfico

Abertura de concurso para um bolseiro de investigação científica no Instituto Hidrográfico.

A vaga corresponde a um lugar de mestre na área de oceanografia.

Consultar www.hidrografico.pt/concursos.php

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vagas para Professor Universidade Federal do Espírito Santo

Estarão abertas as inscrições para provimento de cargos de professor de 3º Grau do Quadro Permanente da Universidade Federal do Espírito Santo, em regime de trabalho de
dedicação exclusiva.
Entre as vagas estão:
a)ÁREA/SUBÁREA: Botânica/Criptógamas. Nº DE VAGA: 01(uma). GRADUAÇÃO EXIGIDA: Ciências Biológicas,Engenharia Florestal, Oceanografia ou Agronomia. PÓS-GRADUAÇÃO EXIGIDA: Doutorado em Ciências Biológicas,Botânica, Oceanografia Biológica ou Ecologia.
b)ÁREA/SUBÁREA: Ecologia/Ecologia de Ecossistemas. Nº DE VAGA: 01(uma). GRADUAÇÃO EXIGIDA: Ciências Biológicas, Ecologia, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Oceanografia ou Agronomia. PÓS-GRADUAÇÃO EXIGIDA: Doutorado em Ciências Biológicas, Zoologia, Botânica, Engenharia Florestal, Oceanografia Biológica ou Ecologia.
c)ÁREA/SUBÁREA: Genética/Genética da Conservação. Nº DE VAGA: 01(uma). GRADUAÇÃO EXIGIDA: Ciências Biológicas, Oceanografia ou Ecologia. PÓS-GRADUAÇÃO EXIGIDA: Doutorado em Ciências Biológicas, Zoologia,Botânica, Oceanografia Biológica, Genética ou Ecologia.
d)ÁREA/SUBÁREA: Zoologia/Zoologia de Invertebrados. Nº DE VAGA: 01(uma). GRADUAÇÃO EXIGIDA: Ciências Biológicas, Oceanografia, Engenharia Florestal, Ecologia ou Agronomia. PÓS-GRADUAÇÃO EXIGIDA: Doutorado em Ciências Biológicas, Zoologia, Oceanografia Biológica ou Entomologia.

Edital completo em:http://www.proad.ufes.br/drh

Mares mortos

Estudo publicado na Nature Geoscience aponta para um aumento dramático na quantidade de zonas mortas nos oceanos em decorrência do aquecimento global

Se nada for feito para enfrentar o problema do aquecimento global, em breve os oceanos começarão a sufocar. Um estudo publicado neste domingo (25/1) na revista Nature Geoscience verificou um aumento considerado dramático na quantidade de zonas mortas nos oceanos, áreas com tão pouco oxigênio que não permitem a sobrevivência da vida marinha.

Essas zonas podem ser causadas pela contaminação da água por causa do uso excessivo de fertilizantes ou pela queima de combustíveis fósseis. Mas, enquanto zonas costeiras mortas podem ser recuperadas pelo controle no uso de fertilizantes, as áreas com pouco oxigênio, resultantes do aquecimento, podem continuar sem vida por até milhares de anos.

O estudo foi feito por pesquisadores da Dinamarca, que apontam uma expansão de zonas mortas por uma potência de 10 (o número atual vezes 10 bilhões) ou mais nos próximos 100 mil anos. Estima-se que atualmente existam mais de 400 zonas mortas nos oceanos.

“Se, como muitos modelos climáticos apontam, a circulação nos oceanos se alterar e enfraquecer por conta do aquecimento global, essas zonas quase sem oxigênio expandirão grandemente e invadirão as profundezas oceânicas”, disse Gary Shaffer, do Instituto Niels Bohr da Universidade de Copenhague, primeiro autor do artigo.

Casos extremos de depleção do oxigênio nos oceanos para um estado de anóxia são considerados candidatos importantes para explicar alguns dos grandes eventos de extinção em massa na história terrestre, como o maior deles, no fim do período Permiano, há cerca de 250 milhões de anos.

Além disso, como destacam os pesquisadores, à medida que as zonas com pouco oxigênio se expandem, nutrientes essenciais são eliminados dos oceanos pelo processo de desnitrificação (perda de nitrogênio). Esse processo, por sua vez, altera a produção biológica nas camadas mais superficiais (e mais iluminadas) dos oceanos, com o aumento na atividade de espécies de plâncton que são capazes de fixar o nitrogênio livre.

O resultado, apontam os cientistas, são mudanças grandes e imprevisíveis no ecossistema e na produtividade dos oceanos. Outro componente para piorar o cenário é o aumento na acidez oceânica, promovido pelas maiores concentrações de dióxido de carbono atmosférico resultantes da queima de combustíveis fósseis.

“O resultado disso tudo é que o futuro dos oceanos como uma grande reserva de alimentos é incerto. A redução das emissões de combustíveis fósseis é necessária nas próximas gerações para limitar a atual depleção do oxigênio e a acidificação oceânica e seus efeitos adversos de longo prazo”, disse Shaffer.

O artigo Long-term ocean oxygen depletion in response to carbon dioxide emissions from fossil fuels, de Gary Shaffer e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em http://www.nature.com/ngeo (Agência Fapesp, 26/1)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

2º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha

http://www.uff.br/cbbm2009/

SELEÇÃO DE PESSOAL PARA TRABALHO No Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos está selecionando pessoal para prestar serviços, conforme abaixo:

* COORDENADOR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL profissional contratado para coordenar e desenvolver atividades de mobilização, sensibilização, informação e educação. Desejável formação superior nas áreas de pedagogia, ciências sociais ou na área ambiental, com experiência em trabalhos similares.

* COORDENADOR DE EDUCOMUNICAÇÃO profissional contratado para coordenar e desenvolver atividades nas áreas de cultura e comunicação. Desejável formação superior na área de jornalismo, comunicação social ou na área ambiental, com experiência em trabalhos de comunicação popular.
A base de trabalho será o Centro de Visitantes do Parque, em Caravelas - BA e o trabalho será desenvolvido nos 04 municípios de entorno direto do Parque Nacional, no âmbito do Programa de Educação Ambiental executado como condicionante do empreendimento de dragagem do canal do Tomba pela empresa Aracruz Celulose.
Os interessados devem apresentar currículo acompanhado de cópia de seu RG, CPF, certificados e atestados que comprovem sua qualificação e experiência para exercer as funções. Incluir telefone de contato e pretensão salarial. Coloque em envelope fechado, e entregue pessoalmente ou via correios, no Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos – Praia do Kitongo s/n° - CEP: 45900000 – Caravelas/BA, até o dia 04 de fevereiro de 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

CONVIDA

Para uma reunião pública de apresentação e discussão da metodologia do projeto que visa determinar um modelo de fragilidades ambientais para subsidiar tomadas de decisão em licenciamento ambiental na Bacia do Rio Uruguai (Projeto FRAG-RIO). Apresentação dos indicadores e discussão sobre a sua ponderação na construção de cenários.
Datas : 22 e 23 de janeiro de 2009
Local : Auditório Marc Pierre Bordas, IPH-UFRGS
Horário : 9h00 as 12h00 e 13h30 as 18h00
A reunião contará representação do MMA, coordenação técnica do Projeto FRAG–RIO, e está aberta gratuitamente a todos os interessados no tema.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Inpe firma acordo com instituto francês para disponibilizaçã o de imagens dos satélites Cbers, Spot e Envisat

Por ocasião da visita do presidente francês Nicolas Sarkozy ao Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Institut de Recherche por le Développement (IRD) firmaram um Memorando de Entendimento para ampliar e aprimorar a cooperação mútua em áreas específicas da ciência, tecnologia e inovação espaciais.

Gilberto Câmara e Michel Laurent, respectivamente diretores do Inpe e do IRD, participaram da solenidade em que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy assinaram acordos bilaterais, no final de dezembro no Rio de Janeiro.

Em breve, através de suas estações de sensoriamento remoto instaladas em Cuiabá e Cayenne, na Guiana Francesa, Inpe e IRD irão disponibilizar imagens dos satélites Cbers, Spot e Envisat para o desenvolvimento de pesquisas na área de monitoramento de florestas tropicais.

O memorando pretende promover o acesso livre a dados de satélites; ampliar o conhecimento científico e a capacitação com o intercâmbio de estudantes, pesquisadores e técnicos; e cooperar, no interesse comum, para compreender e solucionar problemas sobre o uso do sensoriamento remoto para o desenvolvimento sustentável e pacífico.

Para isso, os institutos brasileiro e francês devem promover a compatibilidade nos processos de coleta, análise, arquivamento e disseminação de informações ambientais, para que os dados possam ser facilmente acessados, analisados e integrados.

+Informações
www.ird.fr

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