segunda-feira, 28 de junho de 2010

SEMENGO – 2010


O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Oceânica e a Universidade Federal do Rio Grande – FURG anunciam a quarta edição do Seminário e Workshop em Engenharia Oceânica (SEMENGO – 2010), que será realizada entre os dias 03 a 05 de novembro de 2010 no Centro Integrado de Desenvolvimento Oceânico e Costeiro - CIDEC-Sul, Campus Carreiros, na cidade do Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
Anunciam também a ocorrência do quarto Workshop da Engenharia Costeira que será realizado no dia 05 de novembro de 2010, integrado ao SEMENGO – 2010.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Comissão Baleeira adia em um ano negociação sobre caça comercial

Comissão Baleeira Internacional (CBI) adiou nesta quarta-feira (23) por um ano a decisão sobre um possível fim da moratória à caça comercial de baleias diante da falta de consenso entre países-membros.

A decisão foi anunciada pelo presidente interino da CBI, Anthony Liverpool, após escutar as opiniões das distintas delegações nacionais, que solicitaram um período de reflexão que dê tempo a reconsiderar as posições.

‘Deixamos este ponto da agenda aberto para poder voltar no próximo ano com novas ideias e propostas’, indicou Liverpool diante de representantes dos 88 países-membros da comissão, que se reúne até a próxima sexta-feira na localidade marroquina de Agadir.

Sobre a mesa de negociações estava a proposta de consenso apresentada em abril pela presidência e a vice-presidência, na qual, entre outros pontos, durante a próxima década seria mantida a moratória, mas limitando a caça aos países que atualmente capturam baleias.

Segundo o delegado da Nova Zelândia, Geoffrey Palmer, se afrontava ‘uma situação em que nenhuma nação está satisfeita com o resultado das negociações’, por isso que ‘a melhor solução é mesmo a pausa para retomar as discussões no próximo ano’.

A moratória foi introduzida há 24 anos para frear a rápida queda no número de baleias, mas Japão, Noruega e Islândia continuaram caçando o animal, alegando que a moratória não tem poder legal.

Uma das propostas apresentadas era o fim da moratória por dez anos com a imposição de cotas para a caça. Mas muitas nações se negam a aceitar um acordo que represente o fim da moratória.

Segundo ambientalistas, a moratória permitiu que algumas espécies, como a baleia-azul, baleia-jubarte e baleia-franca, recuperassem suas populações. (Fonte: Folha.com)

Brasil quer maior proteção para os golfinhos

Brasileiros e belgas encaminharam à CIB uma proposta que poderia resolver um dos buracos da atuação da comissão: os pequenos cetáceos, como golfinhos e botos.

Embora sob pressão de caça no mundo todo, eles não são são protegidos pela CIB.

Essa falha ficou famosa ao ser exposta no documentário “The Cove”, que ganhou o Oscar. Ele mostra como funciona a matança e a captura de golfinhos no Japão, e teve sua exibição vetada no país.

“Até há um grupo de pequenos cetáceos na comissão científica da CIB, mas as discussões nele ainda não se revertem em decisões da CIB”, explica Fábia de Oliveira Luna, analista ambiental do Instituto Chico Mendes.

No Brasil, problemas envolvendo os animais não faltam. Na região Sul, as chamadas toninhas frequentemente são mortas acidentalmente ao ficarem presas nas redes de pescadores.

Em todo o litoral, o boto-cinza ou tucuxi é capturado para virar isca de tubarão, enquanto, na Amazônia, o boto-vermelho é retalhado para atrair um bagre.

“No caso do boto-vermelho também há o turismo. As pessoas nadam com os animais. Além de alterar o comportamento e a alimentação deles, há doenças sendo transmitidas entre pessoas e botos”, explica Luna.

Se aprovada, a proposta impulsionar a pesquisa sobre pequenos cetáceos.

O problema é que a ideia faz parte do pacote maior de medidas sobre a caça de baleias. Se nenhuma versão for aprovada, a proposta pode ser engavetada. (Fonte: Reinaldo José Lopes/ Folha.com)

domingo, 13 de junho de 2010

Casal de brasileiros vence prêmio ambiental da National Geographic

O casal brasileiro Vitor Becker e Clemira Souza venceu a edição 2010 do Prêmio National Geographic Society/Buffet em Liderança em Conservação na América Latina.
O prêmio, criado com uma doação da Fundação Howard G. Buffet, é um reconhecimento a pessoas que contribuíram para a difusão e prática do conservacionismo em seus países.
Becker é entomologista de formação, com doutorado pelo Imperial College, em Londres (Reino Unido). Ele trabalhou na divisão de pesquisa do Ministério da Agricultura de 1974 até se aposentar em 1998. Clemira é professora, com mestrado em educação.
Em 1998, o casal vendeu sua casa em Brasília e começou a comprar terras em Serra Bonita, no município de Camacan (BA). Eles criaram nos 1.200 hectares adquiridos uma reserva florestal, batizada de Reserva Serra Bonita.
Com informações da Folha Online

sábado, 12 de junho de 2010

Mancha de óleo atinge canais do litoral noroeste da Flórida/EUA



A mancha negra de petróleo do golfo do México já atinge o litoral de vários condados ao noroeste do estado americano da Flórida e algumas ondas chegaram ao canal de Perdido Pass, na área de divisa com o Estado do Alabama, informaram nesta sexta-feira (11) as autoridades dos Estados Unidos.

O Departamento de Proteção Ambiental da Flórida (DEP, na sigla em inglês) confirmou a chegada de algumas ondas de petróleo e espuma a Perdido Pass, a desembocadura do rio de mesmo nome, no condado de Escambia, onde estão as famosas praias de Pensacola e Perdido Key.

Os relatórios indicam que equipes de reconhecimento detectaram fragmentos de alcatrão e manchas de petróleo no litoral noroeste da Flórida.

Uma ‘grande mancha de petróleo degradado foi detectada a 14 quilômetros ao sul de Pensacola Pass’ e outra a cerca de 9 quilômetros do condado de Escambia, em Panhandle, no extremo noroeste da Flórida, indicou a mesma fonte.

Em 4 de junho, as primeiras formações de alcatrão foram detectadas nas praias do parque nacional Gulf Islands Seashore, na baía de Pensacola.

Desde então, pequenas porções de piche continuam chegando lentamente, mas de forma regular, a uma ampla área do litoral dos condados situados ao noroeste da Flórida.

A zona de Perdido Pass, que forma um canal que comunica a baía de Perdido com o golfo do México, permanecerá fechada com a alta da maré para prevenir que a mancha negra penetre na baía.

As autoridades instalaram uma cadeia de barreiras flutuantes para proteger as enseadas durante a maré alta. A passagem de Perdido voltará a abrir ao trânsito de navios nos momentos de maré baixa.

No total, já foram instalados 82 quilômetros de barreiras sintéticas flutuantes ao longo das áreas do distrito de Panhandle mais expostas à mancha negra.

Além disso, várias embarcações providas de equipamentos especiais para sugar matéria em suspensão depositada no mar já operam no interior da baía de Pensacola e em sua desembocadura, assim como em águas do litoral.

‘Os próximos dois dias são potencialmente alguns dos piores para nós’, disse aos jornalistas Grover Robinson, presidente da comissão do condado de Escambia.

O governador da Flórida, Charlie Crist, recomendou aos empresários de hotelaria que tiveram seus negócios afetados pela mancha negra que apresentem reivindicações à empresa British Petroleum (BP) e solicitem indenizações por danos e prejuízos.

Alguns proprietários de hotéis na região de Panhandle asseguram que suas receitas caíram cerca de 60%.

Até o momento, foram registradas 10,1 mil reivindicações apresentadas à BP na Flórida por empresas e trabalhadores afetados em consequência do vazamento de petróleo. (Fonte: Folha.com)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Caros amigos,

Após o lançamento no Congresso Brasileiro de Oceanografia do livro "Guia Ilustrado: Biodiversidade do Litoral do Piauí", informamos que o mesmo pode ser adquirido no seguinte endereço:

http://www.danielloebmann.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=38

Uma parte do conteúdo do livro pode ser visualizada no link abaixo:

http://issuu.com/danielloebmann.com/docs/livro_pi


Por favor, se possível, divulguem o livro para as pessoas que julgarem interessadas.


Um abraço,

Daniel e Ana Cecília

A equipe AOCEANO - Seção Regional Rio Grande do Sul
está a sua disposição para qualquer questão pelo email
aoceano.rs@aoceano.org.br